| 
                   Foto  e biografia: http://esscribeya.com/jorgevillanueva  
                    
                  JORGE  WALTER VILLANUEVA CRUZADO 
                    (  PERÚ   ) 
                    
                  Nasceu  em Cajamarca em 1968.  
                    Iniciou os estudos primários na Escola de Aplicação 82017, hoje San Marcelino  Champagnat e os estudos secundários na Escola Marista Cristo Rey. 
                    Concluiu o ensino superior na  Universidade Nacional de Cajamarca, graduando-se como Professor na  especialidade de Língua e Literatura. É graduado pela Escola Superior de Ensino  Religioso – ODEC. 
                    É membro do grupo de trabalho do Rio e da Associação de Poetas e Escritores de  Cajamarca. Recebeu a distinção Golden Sun da SUTEC. Por sua atuação na arte da  declamação. Foi eleito o melhor poeta no The Best of the year 2004 pela Relax  Magazine.  
                  Publicou  Hojas Frágiles com o patrocínio Editorial da Prefeitura Provincial de  Cajamarca, em sua terceira edição; e o Poemario La Calle es un Lugar com  a Cajamarca Editorial Petroglifo, do renomado escritor William Guillén Padilla.  Em 2006 publicou Aldeana, sua terceira coletânea de poemas, graças ao  apoio do Fundo Editorial do Município de Cajamarca.  
                    Recebeu o prêmio “Atahualpa” de melhores do ano em sua versão 2007. Reside na  cidade de Cajamarca – Peru. 
                  TEXTOS EN ESPAÑOL  -   TEXTOS EM PORTUGUÊS 
                    
                  
                  CAJAMARCA, CAMINOS DE POESÍA.  Compilación: Socorro Isabel Barrantes  Zurita.  Foto carátula : Victor Campos  Ríos.   Ilustraciones: Archivo APECAJ.  Cajamarca, Perú:    Parady´s Impresiones, 2006.  302  p.   21 x 23, 5 cm.                  Ex. biblioteca de Antonio  Miranda 
                    
                  JUNTOS  HASTA SIEMPRE  
                                                                    A Manuel Ibañez Rosazza  
                  La muerte es silencio 
                    antes del nacimiento es el silencio 
                    también lo no nacido, lo por nacer 
                    aún es el silencio 
   
                    La palabra 
                    resulta un intermedio 
                    entre esos dos desiertos silenciosos 
                  
                    Su rostro estaba  encendido 
                      con el color más púrpura del cielo 
                      su mente, su claridad, 
                      sus labios sonrojaban 
                      dulces sonidos 
                      con el tenue cantar de la Humildad.... 
                      caminaba, y en un momento 
                      caminaba... 
                      caminaba en un momento 
                      era alto, espigado y flácido 
                      como el Sol, en su más naciente 
                      color recorría los altares, 
                      las trompetas, y las luces 
                      despidiendo a su paso 
                      una tierna sensación... 
                      Era alto, cual espiga sin corona 
                      cual amor sin ilusión 
                      era alto, y en su voz siempre llevaba 
                      un amor, una canción... 
                      y en el tiempo que conlleva... 
                      la lucha y la oración 
                      nos dejará siempre escrito... 
                      su nombre, su nombre 
                      y una canción.  
                   
                    
                  Dolor  y lucha  
                  Cómo no sentir el dolor 
                    que tienen mis hermanos... 
                    a la hora de la muerte, 
                    cómo ahogar mi grito... 
                    cómo callar mi voz, 
                    será acaso la bayoneta del opresor la que me amedrente 
                    e impida decir lo que siento... 
   
                    Cómo cambiar el dolor y la tristeza 
                    por la fácil... y fría comodidad; 
                    cómo cambiar el hambre y la miseria de mi hermano 
                    por la petulancia e irónica indiferencia. 
                    Cómo. 
                    
                  Si hay alguien que quiere decir algo... 
                    soy yo. 
                    Si hay alguien que escucha 
                    el resquebrajar del silencio... 
                    soy yo. 
                  Si hay alguien que espera con ansia 
                    un nuevo tiempo... soy yo.  
                    
                           TEXTOS EM PORTUGUÊS 
                    Tradução livre de ANTONIO MIRANDA  
                    
                  JUNTOS PARA SEMPRE  
                                                                    A Manuel Ibañez Rosazza 
                    
                  A morte é silêncio 
                    antes do nascimento é o silêncio 
                    também o não nascido, o por nascer 
                    ainda é o silêncio 
   
                    A palavra 
                    resulta em um intermediário 
                    entre esses dois desertos silenciosos 
                  Seu rosto estava aceso 
                    com a cor mais púrpura do céu 
                    sua mente, sua claridade, 
                    seus lábios coraram 
                    doces sons 
                    com o tênue cantar da Humildade... 
                    caminhava, e em um momento 
                    caminhava... 
                    caminhava em um momento 
                    era alto, espigado e flácido 
                    como o Sol, em sua mais nascente 
                    cor recorria os altares, 
                    as trombetas, e as luzes 
                    despedindo em sua passagem  
                    uma suave sensação... 
                    Era alto, como espiga sem coroa 
                    como amor sem ilusão 
                    era alto, e em sua voz sempre levava 
                    um amor, uma canção... 
                    e no tempo que implica... 
                    a luta e a oração 
                    nos deixará sempre escrito... 
                    seu nome, seu nome 
                    e uma canção. 
                                      
                  Dor e luta  
                  Como não sentir a dor 
                    que seus irmãos têm… 
                    na hora da morte, 
                    como afogar meu grito... 
                    como calar minha voz, 
                    será por acaso a baioneta do opressor a que me amedronte 
                    e impeça dizer o que eu sento... 
   
                    Como trocar a dor e a tristeza 
                    pela fácil... e fria comodidade; 
                    como trocar a fome e a miséria de meu irmão 
                    pela petulância e irônica indiferença. 
                  Como. 
                    
                  Se tem alguém que deseja dizer  algo... 
                    sou eu. 
                    Se existe alguém que escuta 
                    o resquebrajar do silêncio... 
                    sou eu. 
                  Se existe alguém que espera  com  
                    ansiedade 
                    um novo tempo... sou eu                   
                    
                  * 
                   
                    VEJA e LEIA outros poetas do Perú em nosso Portal: 
                  http://www.antoniomiranda.com.br/Iberoamerica/peru/peru.html  
                  Página publicada em abril de 2024 
                  * 
                  
  |